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Mexilhoeira em Alcalar – os saberes e as tradições do barrocal algarvio

vitormadeira.com - 2013-09-20 Alcalar Antonio Rosa Branco jornadas patrimonio museu municipal Portimão

Amanhã (sábado 21 de Setembro de 2013) no Centro Interpretativo de Alcalar, a partir das 16h00 será possível fazer uma viagem aos saberes e tradições da comunidade da Mexilhoeira Grande. O Museu Municipal de Portimão, a propósito das Jornadas Europeias do Património, apresenta este ano junto aos monumentos megalíticos de Alcalar um palco cheio de atividades tradicionais da região ao vivo.

Tudo leva a crer que será um dia em cheio, com histórias contadas pelos mais velhos, onde será possível participar em atividades como a moagem, a cestaria, a empreita, o fabrico do pão, e ainda brincar como antigamente com o pião, os berlindes, a malha, as caricas e por ai fora…

Por exemplo, sabiam que o pão caseiro é feito com fermento feito no dia anterior (e com base em massa da anteior cozedura), e que, se levar fermento inglês já não é caseiro? E até parece que, de noite haverá desfolhada companhada com música de concertinas e biscoitos fritos para degustar! Saberes e sabores que as gerações de outrora agora partilham connosco.

O António Branco e a Rosa “Branca” (meus avós maternos) foram convidados pelo museu para participarem neste evento que, a par com a história milenar dos monumentos megalíticos de Alcalar, promete alargar bastante os horizontes de todos os que por ali passarem amanhã.

Certamente a não perder!

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26 de Julho – Dia dos avós

Avô Américo Madeira

O dia dos avós tem uma origem relativamente obscura no seio das tradições primitivas católicas orientais, dificilmente associado a relatos bíblicos que o possam dar uma legítima identidade plenamente cristã. Contudo, a existência de semelhante dia leva cada um de nós invariavelmente a recordar os pais dos nossos progenitores.

No meu caso, tenho a sorte de ainda ter ambos os avós maternos perto de mim, (o António Branco e a Rosa “Branca”) mas no caso dos avós paternos tive a felicidade de conhecer apenas a minha avó Teresa, mas não consegui vir ao mundo a tempo de conhecer o meu avô Américo (temporalmente, nunca teria sido mesmo possível)

Foi no entanto uma história curiosa, a forma como pela primeira vez tomei conhecimento de como seria a figura do meu avô Américo. No local onde trabalho existe uma galeria temporária de exposições, onde são expostas obras de arte, principalmente pinturas, fotografias, mas também esculturas entre outras.

Numa das exposições, organizada pelo Museu Municipal de Portimão, com o tema “Portimão, Outros tempos, Outros transportes”, entre 17 de Setembro e 18 de Outubro de 2002, foi incluída uma foto que, muito recentemente, vim a saber tratar-se do meu avô Américo Madeira. Ou seja, há cerca de 10 meses atrás que vim a saber que, em 2002, a foto do meu avô que eu nunca havia conhecido, estivera exposta no edifício onde exerço a minha profissão todos os dias…

Assim, 8 anos depois, comecei uma pequena odisseia pessoal para tentar encontrar de novo uma cópia dessa foto, de forma a poder finalmente obter uma foto do meu avô…

Ironicamente, a rede social Facebook veio ajudar-me na resolução do problema… Acontece que a referida foto (que, convenhamos, é “castiça”) havia sido publicada no grupo “Costumes e Tradições de Portimão“, pois representa (e muito bem) parte de uma época cuja existência, fatalmente, nunca mais terá lugar na minha cidade natal (Portimão).

O meu avô Américo, segundo sei, era vendedor de carvão e petróleo, e, com o auxílio da sua carroça puxada por uma mula, andava pelas ruas de Portimão a tocar a corneta com que se anunciava aos potenciais compradores.

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