Posts Tagged With: avô

Um adeus… e até já…

2015-01-25_Avozinha_Rosa_tender_pao

A partida de um ente querido é e sempre será um dos momentos mais marcantes da vida de qualquer ser humano.

Ontem, de madrugada, partiu uma das minhas mães. Pode parecer pretensioso da minha parte dizer que tinha duas mães, mas muitos sabem bem o quanto a “Ti” Rosa era verdadeiramente a minha segunda mãe. A minha “avozinha”, como me habituei carinhosamente a chamá-la, seguiu para a sua última viagem.

A Senhora que ajudou a fazer deste feliz algarvio ser quem é deixará certamente muitas saudades a tantos outros algarvios quer da sua zona, quer um pouco por todo o Algarve que se habituou a deliciar com as suas famosas tibornas, o seu jeitinho especial de fazer o ponto cruz e a sua infindável paciência para o ensinar às suas alunas mais seniores, ou simplesmente a sua amizade tão querida.

Obviamente que uma parte de mim partiu também ontem com ela, pois uma mãe saberá sempre algo mais sobre nós do que nós próprios alguma vez sonharemos saber. A saudade já é mais do que muita.
Em memória de Rosa da Conceição Furtado
(para muitos “Ti” Rosa, para tantos Rosa “Branca”)
1929 – 2015

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Mexilhoeira em Alcalar – os saberes e as tradições do barrocal algarvio

vitormadeira.com - 2013-09-20 Alcalar Antonio Rosa Branco jornadas patrimonio museu municipal Portimão

Amanhã (sábado 21 de Setembro de 2013) no Centro Interpretativo de Alcalar, a partir das 16h00 será possível fazer uma viagem aos saberes e tradições da comunidade da Mexilhoeira Grande. O Museu Municipal de Portimão, a propósito das Jornadas Europeias do Património, apresenta este ano junto aos monumentos megalíticos de Alcalar um palco cheio de atividades tradicionais da região ao vivo.

Tudo leva a crer que será um dia em cheio, com histórias contadas pelos mais velhos, onde será possível participar em atividades como a moagem, a cestaria, a empreita, o fabrico do pão, e ainda brincar como antigamente com o pião, os berlindes, a malha, as caricas e por ai fora…

Por exemplo, sabiam que o pão caseiro é feito com fermento feito no dia anterior (e com base em massa da anteior cozedura), e que, se levar fermento inglês já não é caseiro? E até parece que, de noite haverá desfolhada companhada com música de concertinas e biscoitos fritos para degustar! Saberes e sabores que as gerações de outrora agora partilham connosco.

O António Branco e a Rosa “Branca” (meus avós maternos) foram convidados pelo museu para participarem neste evento que, a par com a história milenar dos monumentos megalíticos de Alcalar, promete alargar bastante os horizontes de todos os que por ali passarem amanhã.

Certamente a não perder!

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Bizarro mas verídico: Avô aos 29 anos!

Sham Davies - Avô aos 29 anos

O galês Shem Davies tem apenas 29 anos, mas já é avô, e actualmente, o mais jovem do Reino Unido. Foi pai aos 14 anos e está “encantado” pela chegada da neta Gracie, cujos pais Tia Davies e Jordan Williams, têm 14 e 15 anos respectivamente.

A família Davies, de Bridgend, no País de Gales, tem uma história atribulada. Shem e Kelly John foram pais com 14 e 15 anos respectivamente mas separaram-se três meses após o nascimento da filha Tia.

O jovem avô, actualmente desempregado, afirma estar incrivelmente orgulhoso da filha. “Será uma mãe brilhante e estou absolutamente encantado com a chegada do novo elemento à família”.

Já Tia diz que ficará feliz se a filha não der à luz aos 14 anos. A sua mãe Kelly John confidenciou à “Asian News International” que ser mãe tão cedo foi o “pior pesadelo” para Tia.

O Reino Unido tem um dos índices mais elevados de gravidez entre adolescentes na Europa.

A imprensa britânica explica também que, quando Shem foi ao hospital visitar a filha e neta que acabara de nascer, teve problemas logo à entrada, tendo-lhe sido pedido que se identificasse, pois havia suspeita que Shem naõ tivesse idade suficiente para ser… O PAI!

Eu pergunto: E se a Gracie seguir as passadas familiares e for mãe daqui a 14 anos? Isso fará certamente do Shem, o mais jovem bisavô do Reino Unido (e provavelmente do mundo) com apenas 43 anos…

(e imaginem que a senda continua…?)

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26 de Julho – Dia dos avós

Avô Américo Madeira

O dia dos avós tem uma origem relativamente obscura no seio das tradições primitivas católicas orientais, dificilmente associado a relatos bíblicos que o possam dar uma legítima identidade plenamente cristã. Contudo, a existência de semelhante dia leva cada um de nós invariavelmente a recordar os pais dos nossos progenitores.

No meu caso, tenho a sorte de ainda ter ambos os avós maternos perto de mim, (o António Branco e a Rosa “Branca”) mas no caso dos avós paternos tive a felicidade de conhecer apenas a minha avó Teresa, mas não consegui vir ao mundo a tempo de conhecer o meu avô Américo (temporalmente, nunca teria sido mesmo possível)

Foi no entanto uma história curiosa, a forma como pela primeira vez tomei conhecimento de como seria a figura do meu avô Américo. No local onde trabalho existe uma galeria temporária de exposições, onde são expostas obras de arte, principalmente pinturas, fotografias, mas também esculturas entre outras.

Numa das exposições, organizada pelo Museu Municipal de Portimão, com o tema “Portimão, Outros tempos, Outros transportes”, entre 17 de Setembro e 18 de Outubro de 2002, foi incluída uma foto que, muito recentemente, vim a saber tratar-se do meu avô Américo Madeira. Ou seja, há cerca de 10 meses atrás que vim a saber que, em 2002, a foto do meu avô que eu nunca havia conhecido, estivera exposta no edifício onde exerço a minha profissão todos os dias…

Assim, 8 anos depois, comecei uma pequena odisseia pessoal para tentar encontrar de novo uma cópia dessa foto, de forma a poder finalmente obter uma foto do meu avô…

Ironicamente, a rede social Facebook veio ajudar-me na resolução do problema… Acontece que a referida foto (que, convenhamos, é “castiça”) havia sido publicada no grupo “Costumes e Tradições de Portimão“, pois representa (e muito bem) parte de uma época cuja existência, fatalmente, nunca mais terá lugar na minha cidade natal (Portimão).

O meu avô Américo, segundo sei, era vendedor de carvão e petróleo, e, com o auxílio da sua carroça puxada por uma mula, andava pelas ruas de Portimão a tocar a corneta com que se anunciava aos potenciais compradores.

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