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Vale por mil palavras – Google Streetview chega a Portimão

vitormadeira.com - 2013-03-07 Google Streetview chega a Portimão
Notícia acabadinha de sair!

Para quem não sabe, o ‘Streetview‘ (que, traduzindo para português significa literalmente “vista de rua”) é uma das funcionalidades dos mapas na internet da Google (Google Maps) e que nos permite visualizar as ruas das cidades como se estivéssemos a conduzir um veículo pelas suas ruas.

Para conseguir este feito, a Google coloca centenas de automóveis (em Portugal, com o apoio da Opel/General Motors) a fotografar cada uma das ruas das nossas cidades, numa tarefa hercúlea, possibilitando-nos, por exemplo, preparar uma viagem a um local distante sem que tenhamos que sair do conforto da nossa secretária, em frente ao computador.

Ora, há cerca de 2 anos que já tínhamos Lisboa, Porto e mais algumas cidades, mas o resto do país, embora já tivesse sido fotografado, estava ainda pendente da resolução do problema da privacidade, uma vez que diversas pessoas apresentaram queixa à Comissão Nacional de Protecção de Dados, mostrando o seu descontentamento perante as suas fotografias que passavam a estar disponíveis de forma pública na internet sem a sua autorização.

Agora, o Streetview chega a quase todo o país (incluindo o nosso Algarve e Portimão em particular) e, para que isto fosse possível, a Google teve que criar uma forma de desfocar todas as faces das pessoas fotografadas (o que, para muitos ainda não é ainda uma garantia de solucionar o problema)  mas aparentemente, terá sido suficiente para a Comissão Nacional de Protecção de Dados autorizar a publicação.

Assim, e por exemplo, para Portimão, temos agora a possibilidade de fazer uma breve viagem no tempo e voltar atrás para verificar como andavam as coisas por cá há cerca de 2 anos atrás (será fácil detectarem a idade das fotos ao passarem, por exemplo, na zona do Centro Comercial Aqua – vejam aqui).

Os mais cuscos, poderão também dedicar-se a procurar cenas insólitas como a que alguém já encontrou no distrito de Viseu, perto de Castro D’Aire, onde… (enfim, deixo para quem for mais curioso a decisão de seguir para aqui)

E vocês, já passaram pelo Google Streetview para tentar encontrar alguma situação mais caricata?

Ou já conseguiram encontrar os vossos amigos ou familiares (ou quem sabe, vós próprios) nas fotografias de rua tiradas pelos carros da Google?)

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Bizarro mas verídico: Deputado comunista português cita a Bíblia para confrontar governo

Há coisas que não se vêm (ou se ouvem) todos os dias… (puxem para os 1m50s para abreviar)

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O deputado comunista (Partido Comunista Português) Bernardino Soares cita o Levítico, um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia para confrontar o ministro dos negócios estrangeiros Paulo Portas (pertencente ao Partido do Centro Democrático Social de cariz “democrata Cristão”) para demonstrar que a actual situação vivida em Portugal (empréstimo de auxílio ao pagamento da dívida externa do país condicionado ao pagamento de juros elevadíssimos sobre o mesmo – considerado por isso usura sobre o povo) que é possível renegociar com os credores uma situação mais sustentável.

Haja FÉ! Com sinais destes, quem duvida que muito mais ainda está para vir? 😉

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Bizarro mas verídico – Um facto curioso sobre a antiga ditadura portuguesa de Salazar

O ditador António de Oliveira Salazar comparável a uma maçã podre na capa da revista TIME (22 Jul 1946 - EUA)

O ditador Salazar comparável a uma maçã podre – Revista Time de Julho de 1946 (EUA)

Neste blog não pretendo manifestar intenções políticas (até porque não tenho qualquer tipo de vínculo com qualquer partido político seja ele qual for) mas como cidadão de uma república democrática que sou, exerço o meu direito de livre expressão das minhas opiniões pessoais neste meu pequeno cantinho da internet.

O que hoje pretendo compartilhar é algo que creio que todos os cidadãos deste país deveriam tomar conhecimento. É um pouco de história de Portugal, embora seja uma das partes da história do nosso país menos conhecida (e de certa forma menos apetecível de conhecer…)

Durante mais de 40 anos Portugal viveu debaixo de uma ditadura dirigida por António de Oliveira Salazar. Muitas ainda hoje são as vozes dos que sentiram na pele horrores das imposições que o regime político de então exercia sobre o povo, e creio que a memória do país nunca poderá esquecer este aspecto.

Contudo, e não pretendendo minimamente ser o defensor do demónio, creio ser importante olhar de forma diferente para alguns aspectos que o regime considerava importantes para a difícil tarefa que é dirigir um país pequeno e pobre como era então (e por incrível que possa parecer – ainda o é hoje!) Portugal:

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(parte da) Constituição do Estado Novo (11 de Abril de 1933*)

Artigo 114

“São crimes de responsabilidade os actos dos ministros e sub-secretários de Estado e dos agentes do Governo que atentarem:

  1. Contra a existência política da Nação;
  2. Contra a Constituição e o regime político estabelecido;
  3. Contra o livre exercício dos direitos políticos e individuais;
  4. Contra a segurança interna do País;
  5. Contra a probidade da administração;
  6. Contra a guarda e emprego constitucional dos dinheiros públicos;
  7. Contra as leis da contabilidade pública.

Ponto Único: A condenação por qualquer destes crimes envolve a perda do cargo e a incapacidade para exercer funções públicas.”

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Após o golpe de estado de 25 de Abril de 1974, o artigo seria apagado da nova Constituição (em 1976) surgindo apenas – 11 anos depois – a lei n.º 37 de 1987, designada como Lei de “Crimes de Responsabilidade dos Titulares de Cargos Políticos“. Contudo, esta mesma lei não permite a punição da gestão danosa, da infidelidade na condução dos negócios públicos nem os gastos que podem conduzir à insolvência negligente do Estado. A única punição realmente “visível” que se conhece para os titulares (e ex-titulares) de cargos políticos, no que respeita aos crimes acima citados é… A perca de eleições!

Seria por isso, impossível, acontecer em Portugal o que actualmente se passa na Islândia. (julgar um ex-primeiro-ministro por ter arruinado o país, por exemplo) Mas deveríamos nós (povo de um país democrático) exigir semelhante artigo de volta na actual constituição em vigor?

Que se desenganem os ávidos leitores deste blog que eventualmente possam confundir este pequeno artigo com uma hipotética defesa (fosse de que forma fosse) da antiga ditadura de Salazar! Não o estou a fazer! Ainda creio que a Democracia, embora ela própria também cheia de defeitos e vicissitudes, ainda é o melhor regime político de que se tem conhecimento que nos permita exercer a o direito à livre expressão – de forma realmente livre. O que pretendo é recordar um pouco da história de algo que se julgava 100% mau, mas que, na verdade, pode ter reais lições para a actualidade (e um pouco mais além!)

E para ti que és pai ou que és responsável pela educação de menores, usa este pequeno ensaio para conseguires revelar de forma mais vincada a verdadeira razão do imperativo de que é ter de se estudar história. A memória popular é muito volátil, e é sabido que, a muitos sabe-lhes bem essa volatilidade, conforme os seus interesses, pelo que não será difícil concluir que os erros do passado cujos factos estão esquecidos, poderão ser actualmente repetidos com grande dano para todos nós…

Não deixemos que interesses escalavrosos alheios atentem contra direitos que nos assistem a nós e aos nossos.

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Notas:

  • A constituição do Estado Novo (Constituição Política da República Portuguesa) entrou em vigor a 11 de Abril de 1933 tendo sido publicada no Diário do Governo a 22 de Fevereiro do mesmo ano (consultar online). Foi substituída pela actual Constituição da República Portuguesa que entrou em vigor a 25 de Abril de 1976.
  • A fotografia de Salazar na revista TIME é verídica e foi publicada 22 de Julho de 1946, tendo sido proibida a sua distribuição em Portugal pelos serviços de censura do regime de então.
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Uma notícia triste – faleceu o professor José Hermano Saraiva

Para mim é uma notícia deveras triste (embora de certa forma já expectável, pois creio que era mais ou menos do conhecimento geral que o seu estado de saúde estava bastante debilitado)…

Com 92 anos partiu José Hermano Saraiva, um dos sábios que mais nos ajudaram a compreender um pouco mais de história de Portugal (e não só), ao que eu próprio aqui deixo esta pequena homenagem pelo seu desaparecimento…

Foi ministro da Educação entre 1968 e 1970, período durante o qual enfrentou a crise académica de 1969, tendo sido por vários apontado como um dos ministros-chave do regime de Olivera Salazar. Foi depois embaixador de Portugal no Brasil, entre 1972 e 1974.

Nas últimas décadas distinguiu-se pela sua colaboração televisiva com a RTP em programas sobre a história de Portugal, apresentados de uma forma muito própria e expondo teorias por vezes contestadas no meio académico.  Pessoalmente recordo ainda os programas “Horizontes da Memória”, “O Tempo e a Alma”, “Histórias que o Tempo Apagou” e “A Alma e a Gente”.

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Há uma frase que diz: “Por cada velhinho que morre, há uma biblioteca que arde.” – Neste caso, não poderia estar mais de acordo.

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Espero sinceramente que as lições que ministrou a todos nós, a par com a obra que fez por cá em vida lhe possam valer para agora a conseguir o lugar eterno que (creio) merecer…

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Futebol do Euro 2012 – Uma mensagem do povo real para a patroa da economia europeia

A propósito do campeonato europeu de futebol 2012 que está a decorrer ‘a meias’ na Polónia e na Ucrânia (um abraço para o Vladimir) gostaria de deixar esta preciosidade popular que os adeptos Irlandeses prepararam para a “nossa patroa” (Angela Merkel – actual ‘chanceler’ alemã):

Adeptos irlandeses enviam mensagem a Angela Merkel.

A princípio, ainda pensei que seria algo digno do Zé Povinho, mas diga-se de passagem que neste aspecto, estamos a seguir muito melhor as recomendações da patroa do que os gregos, por exemplo… (mas é irónico que sejam os irlandeses a fazê-lo, não acham?)

Agora riam dos alentejamos, riam…!

Tradução:
“ANGELA MERKEL PENSA QUE ESTAMOS A TRABALHAR”

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Quem conduz na Via do Infante paga DUAS vezes, quem não conduz paga uma apenas!

Sim, é verdade, o título está certo! As portagens na via do Infante (A22) estão aí e, quer conduzam ou não nesta via rápida longitudinal do Algarve (é certo que não é uma auto-estrada!) será imperativo que se pague uma vez só pela respectiva portagem…

Sim, leram bem: mesmo os que não passam por lá, façam o favor de pagar uma vez só!

Porquê? Porque parece que a Parceria Público-Privada (PPP) assinada com a entidade concessionária da Via do Infante, obriga ao Estado Português a ‘garantir’ a passagem de um mínimo de “x” veiculos por mês com a respectiva cobrança de portagem…

Ou seja, haverá um valor mínimo mensal (garantido) a pagar à empresa concessionária, calculado através de uma pseudo-média hipotética de um valor (para já desconhecido) de “x” veículos por mês que, quer passem ou não pela Via do Infante, irão gerar receita à concessionária.

Assim, se não passarmos na Via do Infante, estaremos a garantir que nós (os contribuintes do tesouro do Estado Português) apenas pagaremos uma única vez pela portagem de uma estrada (que não utilizamos…!)

Portanto, em época de crise, recomenda-se contenção das despesas: Paguem apenas UMA vez a vossa portagem!

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Mais importante que o futebol, que o fado e que qualquer ‘F’ que venha a seguir!

Está a comover-me a história do resgate dos 6 pescadores das Caxinas (Vila do Conde)

Muitos de nós ainda não nos demos conta, mas sempre que comemos um robalo, uma posta de atum, umas sardinhas assadas ou um simples salmão na grelha… deveriamos recordar-mo-nos das pessoas que foram ao mar buscar essas iguarias e que colocaram as suas vidas em risco para o nosso deleite gastronómico… Esta imagem acompanhada do que vou escrever abaixo demonstra o meu estado de espirito perante esta história de (raro) sucesso:

6 (seis) pescadores (5 portugueses e um ucraniano) passaram 60 (sesssenta) horas dentro de uma balsa de salvamento à espera de resgate, sem comida e apenas com alguma água e medicamentos…

Os seis tripulantes da embarcação de pesca “Virgem do Sameiro” foram ontem de manhã resgatados com vida ao largo da Figueira da Foz, onde esperavam dentro da balsa salva-vidas a cerca de 12 milhas do cabo Mondego, tendo sido detectados por um helicóptero da Força Aérea às 11 da manhã.

E eu escrevi raro sucesso porquê? Porque o tempo que os pescadores tiveram para fugir para a balsa foi tão pouco que nem tiveram tempo para accionar as comunicações, e porque não havia GPS na balsa, fazendo com que eles se tivessem tornado literalmente num pequeno grão de areia no meio de um imenso deserto de água sem nada ao redor…

Até o presidente da Câmara de Vila do Conde (que há mais de 30 anos já tem o calo de ver alguns dos seus munícipes a serem engolidos pelas ondas do mar) reconheceu ter havido aqui ‘milagre’, tal é a raridade deste resgate!

A TVI24 diz:

A história do salvamento dos pescadores das Caxinas continua a marcar a actualidade nacional. Os seis homens estão bem a família muito feliz. O irmão do mestre da embarcação relata como é que o grupo sobreviveu ao naufrágio.

«Estão bem, mas psicologicamebte bastante afectados, pois estiveram perto de 60 horas à deriva mar, com circunstâncias atmosféricas adversas. É natural que estejam um pouco desidratados, com hipotermia, e agora estão a tentar reabilitar-se», disse Alfredo Coentrão aos jornalistas junto ao Hospital de Leiria.

«Quero agradecer à Força Aérea o esforço, muito obrigado a todos», disse, não escondendo a emoção.

«É muita hora sem comer, à deriva, por isso psicologicamente não estão bem», referiu, revelando alguns pormenores dos momentos de maior aflição: «O barco meteu água e quando se aperceberam a única solução

foi saltar para a balsa para se salvarem. Foi tudo muito rápido. Houve momentos em que tinham perdido a esperança. Ontem, ao fim tarde, passou um navio mercante por eles, eles mandaram um very light para o ar, mas não foram vistos. Durante a noite passou outra embarcação que também não os viu e por isso já estavam a ficar desanimados».Mas a esperança chegou na manhã desta sexta-feira: «Já estávamos todos a ficar desanimados, porque a cada hora que passa a situação piora. Até que chegou a Força Aérea e ficamos felizes pelo fim daquilo que poderia ser uma tragédia».Leiam (e vejam o video) aqui:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/pe…4813-4071.html

A sério…! 6 homens, 60 (sessenta) horas à deriva no mar alto, dentro de uma balsa que deve ter uns 4 metros quadrados (se tanto…!)

Já se imaginaram? 60 horas são dois dias e meio (1º dia / 1ª noite / 2º dia / 2ª noite e parte de outro dia!)

Quando comermos novamente um peixe (seja ele qual for) vamos recordar destes homens nesse momento!

É a melhor homenagem que lhes poderemos fazer!

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Portugal na falência: 24 de Novembro de 2011 – Hoje é dia de greve (geral)

Temo que, no estado em que este país se encontra, e se a greve estiver a correr como anunciado, eis como será o futuro da nossa Assembleia da República em Portugal:

(os interesses comerciais e económicos a tomarem conta da política em Portugal…)

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Portugal na falência: Como funcionam as cadeias de Grande Distribuição (hipermercados)

Encontrei um debate no Facebook que me deixou curioso… Pedi autorização ao autor da primeira mensagem, e estou a copiar na integra o seu texto:

Como funcionam as cadeias de Grande Distribuição

1. Exigem aos fornecedores contratos de fornecimento na base de 40.000 euros

2. Exigem aos fornecedores que lhes paguem o espaço que os artigos ocupam em lugares de destaque.

3. Exigem aos fornecedores repositoras e demonstradoras para venderem os artigos, pagos pelos fornecedores.

4. Exigem aos fornecedores que lhes paguem os folhetos

5. Exigem aos fornecedores que lhes paguem o espaço de eventuais expositores que queiram colocar nas lojas.

6. Colocam á venda os produtos muito abaixo do custo estrangulando a margem dos produtores e fornecedores.

7. Beneficiam de descontos de campanha.

8. Beneficiam de protecção de stock.

9. Têm Benefícios Ficais na Missão Sorriso.

10. Beneficiam com os Bancos Alimentares contra a Fome.

11. Beneficiam de apoio das autarquias em troca de mais valias.

Não é por mero acaso que o Algarve é a zona do país onde aumentou mais o desemprego, nem é por mero acaso que a agricultura e pescas estão em insolvência, é completamente impossível a qualquer PME ou ME trabalhar sem regulação de mercado.

Nota: Texto da autoria de Rui Manuel Branco

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BOAS NOTÍCIAS! 2012 será o ano do fim da crise!

2006 – O então ministro da economia Manuel Pinho afirma: “A crise acabou! Resta saber quanto é que a economia vai crescer.

2009 – O então primeiro-ministro José Sócrates diz: “É o princípio do fim da crise!

2011 – O actual primeiro-ministro Passos Coelho diz: “2012 é o ano do princípio do fim da emergência nacional.

2011 – O actual ministro da economia Santos Pereira diz: “2012 irá marcar o fim da crise

2011 – O Zé Povinho diz: “Resta saber para quando o fim da minha paciência!…

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Aniversário: Hoje a república portuguesa faz 101 anos – Rica república, ou pobre república?

O pensamento desta semana (publicado na segunda-feira) versava sobre a eterna questão das monarquias ou das repúblicas como formas eficientes ou não de dirigir os estados.

Por diversos anos me questionei porque é que ainda existiam homens e mulheres que, aparentemente se debatiam (bem depois do 25 de Abril) pela causa monárquica. Pois julgo que os tempos de crise e austeridade em que vivemos facilmente nos demonstram que a necessidade incessante de procurar alternativas (e o direito de o poder fazer!) é um bem precioso que, pese embora o facto de não nos alterar de forma significativa a forma como vivemos, pelo menos obriga-nos a ponderar a forma como pensamos.

Lê-se nas enciclopédias que a implantação da república portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano no nosso país.

Aparentemente, a subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o excessivo poder da igreja católica, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a manifesta incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade, terá levado a um tremendo processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito, aproveitando o partido republicano para se apresentar como o único partido capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.

Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de Outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa.

E já depois da revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. (primeira, porque actualmente vamos na terceira!)

De destacar que, entre outras mudanças, a implantação da república, obrigou à substituição dos principais símbolos nacionais, tais como o hino nacional e a bandeira.

Ao fim de 101 anos, permitam-me perguntar: terá valido a pena…?

Após a passagem por um breve trecho de 16 anos em que tivemos mais de 40 governos (sim, mais de quarenta governos em apenas dezasseis anos) precedidos por uma ditadura que perdurou mais de 40 anos (Salazar e Marcelo Caetano), e finalmente “libertados” por uma revolução que aparentemente devolveu a democracia ao povo, mas que, em menos de 30 anos, se viu forçada a pedir ajuda financeira externa já por duas vezes, munindo-se de “especialistas” das “troikas” do FMI (também eles estrangeiros) que impuseram regras básicas para o suporte vital da economia, da sociedade e da unidade nacional (perante o abismo que foi a ameaça da bancarrota), literalmente mostrando ao mundo que, em forma de república (até mais ver), nós portugueses, seremos ingorvernáveis por… portugueses?

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Pensamento para a semana 40 de 2011

Pensamento para a semana:
“O luxo arruína repúblicas. A pobreza arruína monarquias.”(Charles de Montesquieu)

Acho interessante este pensamento de Montesquieu, e gostaria de debate-lo quer com republicanos quer com monárquicos.

Pessoalmente, e sem uma clara escolha definitiva perante uma ou outra forma de dirigir nações, considero que o segredo só pode estar no meio das duas.

Mas nem é necessário ser-se grande conhecedor da história de Portugal para rapidamente concluír que a nossa república (que comemorou no ano passado o centenário) já se viu forçada a passar por três tipos tão distintos de regime (com uma ditadura de mais de 40 anos pelo meio), e, precisamente um ano após a comemoração do centenário, viu-se obrigada a pedir ajuda externa pela segunda vez em menos de 30 anos, demonstrando uma clara incapacidade para gerir a longo prazo uma nação com mais de 800 anos de história.

Já agora, vale a pena pensar nisto…

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Alma do tempo – O que se diz por aí… (setembro 2011)

Eis uma nova “rúbrica” neste blog… Será curioso ‘voltar atrás’ no tempo daqui a uns anos e ver o que se dizia por aí…

‘Governantes dos últimos 10 anos deviam ser julgados’

Jogos Sociais e património da Santa Casa entram no Orçamento do Estado

Satélite da NASA incontrolável chega à Terra sexta-feira

Jornal «LA Times» elogia obra de Manoel de Oliveira

Primeiro filme de Manoel de Oliveira foi há 80 anos

A China “está a comprar a Europa”, alerta estudo europeu

Portugal é o país da Europa com mais autoestradas

Portimão vai ter novo posto de turismo no centro da cidade

Angela Merkel (chanceler alemã) sugere perda de soberania para quem não cumprir critérios de estabilidade

Ministros polacos rezam para que União Europeia não se desmorone

Vale tudo caralho” – Uma nova marca japonesa de roupa para jovens

PSD acusa Câmara Municipal de Portimão de querer vender edifício que já não lhe pertence

(Portimão) Carros de volta à Casa Inglesa

Cesária Évora põe fim à carreira por motivos de saúde

Cuba autoriza compra e venda de carros

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Portugal na falência: Alberto João Jardim reconhece que fez ‘falcatrua’ na ilha da Madeira

Há coisas que me deixam fora do sério… Vou usar-me do meu direito à indignação para deitar cá para fora o que sinto sobre algo que considero ser grave… Ou melhor: muito grave!

Prestem bem atenção ao que é dito a partir dos 32 segundos do seguinte vídeo:

Primeiro, o jornalista que assina a peça diz: “Depois de garantir que não havia dívida oculta, Jardim reconheceu que não foi totalmente transparente com o estado para não ser prejudicado pelo governo socialista.

Logo a seguir, a partir dos 40 segundos do vídeo, ouve-se (e vê-se) claramente Alberto João Jardim a dizer:

O Sócrates, o Teixeira dos Santos e o seu deputado Maximiano que fez esta pouca vergonha toda à Madeira, tinham uma lei em que o governo da república podia aplicar sanções sobre o governo regional, se o governo regional continuasse com obras a fazer dívida porque eles não nos queriam dar o dinheiro e não nos autorizavam a fazer dívida.

E foi por isso, que não era aconselhável [dizer que havia dívida], porque eles ainda nos tiravam mais dinheiro se andássemos a mostrar o jogo todo ao governo socialista que não era sério e nós estávamos em estado de necessidade e por isso agimos em legítima defesa.

Pegando nisto tudo, permitam-me colocar estas questões:

  • Pretendem os portugueses dar uma imagem de seriedade “lá para fora”?
  • Estamos mesmo no século 21?
  • Se as regras do jogo são assim, porque não temos nós algarvios direito a uma regionalização que nos permita fazer o mesmo tipo de trapaças que se passam naquela ilha? (sim, direitos iguais!)
  • Ainda existem dúvidas de que nós portugueses, somos um povo ingovernável por portugueses? (ou seja, a cada 30 anos, só à lei da troika e com muito sofrimento por parte dos pagadores de impostos é que isto “lá vai”?)

Sou e gosto de ser português, mas estas coisas levam-me a questionar seriamente o sentido patriótico que ainda tente residir dentro de mim…

Contudo, reconheço que é coisa rara em Portugal ver um político a admitir de forma pública que errou!

 

Por último: Senhores críticos e comentadores políticos: será assim tão difícil verificar porque é que o povo está de costas viradas para os partidos políticos…? Será assim tão difícil explicar os movimentos do tipo “Verdadeira Democracia” que alastram quer na península Ibérica, quer pela Europa fora?

Para quem só agora sintonizou este canal

O que se passa e que me leva a ficar indignado com esta situação que descrevo acima é o facto do meu país estar literalmente com a corda na garganta, e este tipo de notícias vir a público…

Alberto João jardim é um político português que exerce o cargo de presidente do governo da região autónoma da Madeira.

Em 2006, o então primeiro-ministro português José Sócrates anunciara a necessidade de fazer aprovar uma lei que proibisse o endividamento excessivo naquela ilha, depois do endividamento em cerca de 150 milhões de euros detectado na Madeira pelo Ministério das Finanças.

José Sócrates então afirmou: “é altura de dizer basta” e fez lembrar que o governo regional havia sido avisado, já por duas vezes, pelo Ministério das Finanças, e que não estava autorizado a contrair o empréstimo de 150 milhões de euros que reivindicava pelo facto disso agravar a política de controlo das finanças públicas de todo o país.

E para perceber porque é que só agora se vê tanta água a correr pelo regato:

Presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ficou “surpreendido” com as dívidas ocultas da Madeira, que o Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística não conheciam. Dívidas escondidas atingem 571 milhões de euros, sendo que há ainda 290 milhões em débito, relativos a juros de mora.

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Pensamento para a semana 36 de 2011

Pensamento para a semana:

“Quem tudo quer, tudo perde… (ditado popular)

Este ditado é geralmente utilizado como um aviso popular aos que, perante uma qualquer espécie de “tentação irresistível”, se esquecem dos limites a que nos devemos propor a nós próprios para atingir os nossos objectivos.

Acho que se aplica bem à época política e social em que vivemos actualmente em Portugal, uma vez que, se como nação, no passado já nos foi possível ter praticamente quase tudo, actualmente estamos em vias de nos restar precisamente quase nada… (vão-se os dedos e os anéis…)

(E como corolário, assim diz o locutor de rádio: “já agora, vale a pena pensar nisto!“)

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