Peço imensa desculpa, mas sou latino. Por aqui, o sangue corre quente pela veia, e, como moce marafade que sou é inevitável entrar em contramaré pela barra adentro. ‘Deslarguem-me’ da mão com a treta das mentiras!
Perdoem-me estar no contra, mas não celebro o “dia das mentiras”. O engano é para mim coisa chata, e como português, sendo enganado todos os santinhos dias por aqueles que deveriam ser responsáveis por dirigir a nação no caminho do bem comum e do progresso de todos, custa-me dar-lhes motivos para continuarem.
Assim, e para que os leitores deste singelo blogue não me chamem nada mais do que moce marafade, deixo-vos dois motivos completamente válidos para celebrar o dia de hoje de forma diferente e bem mais positiva:
- Os prémios Unicórnio Voador 2014 acabam de ser anunciados pela Comunidade Céptica Portuguesa. Vale bem a pena dar força a quem tem como missão desmascarar os trafulhas da atualidade.
- Músicos com garra são sempre bem vindos. Hoje destaco o brilhante Scott Bradlee e a sua mais recente interpretação de uma música mais ou menos conhecida. Apreciem a forma como uma música que na sua versão original não passa muito para além de uma ode à treta, mas que assim, sim, dá gosto! Aqui há ‘verdade’.
(E se as minhas palavras não vos convencem, prestem atenção ao trabalho de baixo a 4 mãos a partir dos 2m:28s do vídeo)