Por muito que alguém tente inventar mães do céu, da terra, do mar, do ar, do espaço, ou seja lá de onde for, a verdadeira Mãe de todos aqueles que conheço ou alguma vez hei de vir a conhecer, chama-se Terra.
Todas as pessoas que conheço ou alguma vez penso vir a conhecer são feitas da mesma matéria que eu. Todas sem exceção têm a água como constituinte principal nos seus corpos. Todas sem exceção respiram o mesmo tipo de gás, todas necessitam de ir buscar ao mesmo lugar o alimento e sustento, e curiosamente, todas nasceram no mesmo lugar que eu: a Mãe!
Sim, todos acabamos por ser na verdade, irmãos, ou, se preferirem, primos uns dos outros. Não há como fugir. Ninguém caiu aqui vindo do espaço. Ninguém apareceu aqui através do mover de uma “varinha de condão”. Ninguém teve outra origem que não o ‘ventre da nossa Mãe’.
Por vezes faz-me bem colocar as coisas nesta perspetiva. E acredito que para muitos dos que ainda não fazem, seria também bastante terapêutico.
Assim, aqui fica o meu sincero desejo de um feliz dia da Mãe!
(e por favor, tratem-na bem, ela merece.)