A partida de um ente querido é e sempre será um dos momentos mais marcantes da vida de qualquer ser humano.
Ontem, de madrugada, partiu uma das minhas mães. Pode parecer pretensioso da minha parte dizer que tinha duas mães, mas muitos sabem bem o quanto a “Ti” Rosa era verdadeiramente a minha segunda mãe. A minha “avozinha”, como me habituei carinhosamente a chamá-la, seguiu para a sua última viagem.
A Senhora que ajudou a fazer deste feliz algarvio ser quem é deixará certamente muitas saudades a tantos outros algarvios quer da sua zona, quer um pouco por todo o Algarve que se habituou a deliciar com as suas famosas tibornas, o seu jeitinho especial de fazer o ponto cruz e a sua infindável paciência para o ensinar às suas alunas mais seniores, ou simplesmente a sua amizade tão querida.
Obviamente que uma parte de mim partiu também ontem com ela, pois uma mãe saberá sempre algo mais sobre nós do que nós próprios alguma vez sonharemos saber. A saudade já é mais do que muita.
Em memória de Rosa da Conceição Furtado
(para muitos “Ti” Rosa, para tantos Rosa “Branca”)
1929 – 2015
Olá Vítor! Antes de mais nada: um abraço solidário: Sei do que fala e do que está a sentir! Cada um sente os seus, é verdade! Eu também tive 2 mães. e continuo a tê-las. Partiram apenas do mundo físico, na minha memória, viverão enquanto eu viver! Está feita assim a vida!
Tenho pena de usar este termo, mas creio não estar muito longe da verdade quando digo que, por vezes… “Naquelas vezes”… Ainda me sinto como um cachorro abandonado…
Felicidade a dos que têm mãe, e dupla felicidade a daqueles como nós, que receberam uma oportunidade para dizer que tiveram duas mães.
É mesmo como a Maria diz: “Está feita assim a vida!” Temos que ganhar a devida maturidade e conseguir passar em frente.
Cumprimentos.